Chegou a hora do voto, e nesses dias que antecederam a eleição, nós fômos presenteados com nada mais , nada menos que o horario eleitoral gratuito mais muito sujeira e poluição visual pelas ruas.
Pesquisando sobre os candidatos, acabei encontrando coisas muito interessantes, sobre eles, sobre arte e cinema. Acredite se quiser.
Primeiramente vamos falar sobre o Horario Eleitoral, divertidissimo por sinal estrelado por um elenco que parece ter saído de um filme de José Mojica Marins (o Zé do Caixão).
Esses dias eu encontrei um texto escrito por Fernando Duboc, uma coluna fantastica que falava sobre a linguagem cinematografica que foram usadas nos programas eleitorais dos partidos PT e PSDB.
Antes de mais nada, essa escolha foi feita por que são as que dispõem de mais tempo de exibição e, dessa forma, podem desenvolver melhor seu conteúdo audiovisual, e por que elas travam um “duelo” mercadológico que se reflete em suas opções estéticas (que é o que interessa).
A campanha de Dilma Roussef apresenta uma estética de filme comercial de carro importado, daqueles para serem vistos numa TV das mais modernas, de Led ou de plasma e em full HD. Sistema Sorround em Dolby Digital para melhor se ouvir os excelentes e bem produzidos jingles e a potente voz do locutor em estilo trailler de cinema. Como se as belíssimas imagens da campanha, cuidadosamente filmadas e colorizadas, fossem apenas uma pequena mostra do que vem por aí. Os grafismos (animações explicativas) são muito modernos, claros e limpos. Destaque para os caracteres Dilma Roussef, com a palavra Dilma em negrito e apenas o Roussef em itálico. Enfim, deve deixar a “GNT” com inveja.
No lado oposto, a campanha de José Serra apresenta uma estética “kitsh” e faz inúmeras referências aos memoráveis programas da dupla Paulo Maluf e Duda Mendonça. Cenas do candidato em meio ao povo, abraçando velhinhas e beijando bebês, comendo pastel na feira, buchada de bode e o que mais o estômago aguentar. Corta para as cenas aéreas de grandes obras de concreto. Algumas alfinetadas no candidato adversário e, finalmente, corta para José Serra em seu sóbrio escritório com câmera em travelling lateral (sobre trilhos). Só faltou mesmo aquela luminária verde – talvez o Maluf não tenha emprestado a sua. O grafismo é parecido com os de reclames de varejão (do tipo Casas Bahia e assemelhados). O nome, Serra, é escrito em caixa alta (letra maiúscula) e com borda recheada. Destaque para a locução, fazendo uma clara referência aos comerciais de feirões dominicais de veículos com taxa zero.
Sobre artes e candidatos, um artista plastico paulista Chamado Tony de Marco, cansado de ver aquelas propagandas horríveis, espalhadas pela cidade, ele teve a seguinte idéia.
Atraves de pinturas e colagens, aquelas fotos e numeros medonhos que nada nos dizia de importante , se transformava em arte.
Depois disso ele recolocava os cavaletes nos lugares distintos fazendo uma interversão
urbana.
Pesquisando sobre os candidatos, acabei encontrando coisas muito interessantes, sobre eles, sobre arte e cinema. Acredite se quiser.
Primeiramente vamos falar sobre o Horario Eleitoral, divertidissimo por sinal estrelado por um elenco que parece ter saído de um filme de José Mojica Marins (o Zé do Caixão).
Esses dias eu encontrei um texto escrito por Fernando Duboc, uma coluna fantastica que falava sobre a linguagem cinematografica que foram usadas nos programas eleitorais dos partidos PT e PSDB.
Antes de mais nada, essa escolha foi feita por que são as que dispõem de mais tempo de exibição e, dessa forma, podem desenvolver melhor seu conteúdo audiovisual, e por que elas travam um “duelo” mercadológico que se reflete em suas opções estéticas (que é o que interessa).
A campanha de Dilma Roussef apresenta uma estética de filme comercial de carro importado, daqueles para serem vistos numa TV das mais modernas, de Led ou de plasma e em full HD. Sistema Sorround em Dolby Digital para melhor se ouvir os excelentes e bem produzidos jingles e a potente voz do locutor em estilo trailler de cinema. Como se as belíssimas imagens da campanha, cuidadosamente filmadas e colorizadas, fossem apenas uma pequena mostra do que vem por aí. Os grafismos (animações explicativas) são muito modernos, claros e limpos. Destaque para os caracteres Dilma Roussef, com a palavra Dilma em negrito e apenas o Roussef em itálico. Enfim, deve deixar a “GNT” com inveja.
No lado oposto, a campanha de José Serra apresenta uma estética “kitsh” e faz inúmeras referências aos memoráveis programas da dupla Paulo Maluf e Duda Mendonça. Cenas do candidato em meio ao povo, abraçando velhinhas e beijando bebês, comendo pastel na feira, buchada de bode e o que mais o estômago aguentar. Corta para as cenas aéreas de grandes obras de concreto. Algumas alfinetadas no candidato adversário e, finalmente, corta para José Serra em seu sóbrio escritório com câmera em travelling lateral (sobre trilhos). Só faltou mesmo aquela luminária verde – talvez o Maluf não tenha emprestado a sua. O grafismo é parecido com os de reclames de varejão (do tipo Casas Bahia e assemelhados). O nome, Serra, é escrito em caixa alta (letra maiúscula) e com borda recheada. Destaque para a locução, fazendo uma clara referência aos comerciais de feirões dominicais de veículos com taxa zero.
Sobre artes e candidatos, um artista plastico paulista Chamado Tony de Marco, cansado de ver aquelas propagandas horríveis, espalhadas pela cidade, ele teve a seguinte idéia.
Pixo tosco
Arrancava aqueles cavaletes com propagandas que você encontra abandonado em todos os lados da cidade, levava pra casa e os modificava.Atraves de pinturas e colagens, aquelas fotos e numeros medonhos que nada nos dizia de importante , se transformava em arte.
Depois disso ele recolocava os cavaletes nos lugares distintos fazendo uma interversão
urbana.
Mais imagens, visite o fotolog do Tony de Marco.
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