Em 1929, o mar Adriático divide a Itália, entre o fascismo e a força empoeirada dos Bálcãs. Este é cenário perfeito para pilotos mercenários, e heróis de guerra defendendo a população de ataques piratas. O maior de todos os heróis dos céus se chama Crimsom Pig. Conhecido no passado como um jovem e belo piloto, ele foi transformado de uma forma misteriosa em um homem baixinho e pançudo com o rosto de um porco. Apesar de se envolver em perseguições áreas ocasionais, desfruta de uma vida pacéfica – é dono de uma pequena ilha e um belo avião construído com suas próprias mãos, e possui bons amigos, como a belíssima Gina, dona de um famoso clube noturno e amiga de infância que voou com Marco em seu primeiro avião. Porém, a pacata e preguiçosa vida de Marco muda radicalmente: o Governo a polícia secreta estão interessadas no porco, um novo piloto está na cidade querendo desafiar o número um dos céus e uma ruiva de dezessete anos que trabalha com design de aviões está prestes a causar muita confusão.
Porco Rosso (Kurenai no Buta) é uma simpática e singela homenagem de um homem de meia-idade a seus contemporâneos, todos aqueles homens que tinham os mesmo sonhos de mudar o mundo, ganhar a garota, vencer a corrida da vida, e por algum motivo de repente se vêem como homens de meia-idade, atarracados e pançudos sem muito do que se orgulhar de seus ideais e sonhos perdidos. Também possui um ótimo apelo infantil, mostrando este simpático ‘tio’, ainda muito infantil embaixo de uma casca dura, o herói, o incurável bad boy com motivações românticas, a moça perfeita como interesse amoroso, as crianças sapecas e curiosas para o público infantil poder se identificar. Há toda uma gama de personagens secundários e de apoio. Todas a moças trabalhadoras da fabrica de aviões e os bombásticos piratas do céus são criaturas adoráveis, embora os últimos sejam mais infantis que crianças de cinco anos. Quando Marco aparece para o resgate, já esta claro que não são as vítimas que precisam de resgate.
Cada quadro é bem elaborado e produzido, com algumas das mais belas sequências aéreas já produzidas em animação (talveza so superadas em Sky Crawlers) . Como sempre, a trilha de Joe Hisaishi casa perfeitamente a fluidez de cada cena. O roteiro é muito bem construído, com crescimento gradual, quase casual, apresentando aos poucos os personagens principais. Todas as preocupações sociais e políticas do diretor estão claras como sempre, mas sem serem necessárias alusões forçadas. Assim como os personagens a história flui naturalmente com muita ação, diversão e um clímax ousado e divertido. Poucos diretores se dariam ao trabalho de criar toda uma sequência de batalha entre dois azes, apenas para fazê-los terminar tudo em terra firme, como dois homens cansados, suados e sem fôlego. Poucos conseguiriam fazer todo o caminho inverso, num espaço de poucos segundos, e nos fazer acreditar que tudo é tão natural. Miyazaki tem este dom: fazer com que acreditemos que a magia é indissociável da vida. E ninguém faz isto melhor.
Porco Rosso nunca foi lançado oficialmente no Brasil.
Porco Rosso (Kurenai no Buta) é uma simpática e singela homenagem de um homem de meia-idade a seus contemporâneos, todos aqueles homens que tinham os mesmo sonhos de mudar o mundo, ganhar a garota, vencer a corrida da vida, e por algum motivo de repente se vêem como homens de meia-idade, atarracados e pançudos sem muito do que se orgulhar de seus ideais e sonhos perdidos. Também possui um ótimo apelo infantil, mostrando este simpático ‘tio’, ainda muito infantil embaixo de uma casca dura, o herói, o incurável bad boy com motivações românticas, a moça perfeita como interesse amoroso, as crianças sapecas e curiosas para o público infantil poder se identificar. Há toda uma gama de personagens secundários e de apoio. Todas a moças trabalhadoras da fabrica de aviões e os bombásticos piratas do céus são criaturas adoráveis, embora os últimos sejam mais infantis que crianças de cinco anos. Quando Marco aparece para o resgate, já esta claro que não são as vítimas que precisam de resgate.
Cada quadro é bem elaborado e produzido, com algumas das mais belas sequências aéreas já produzidas em animação (talveza so superadas em Sky Crawlers) . Como sempre, a trilha de Joe Hisaishi casa perfeitamente a fluidez de cada cena. O roteiro é muito bem construído, com crescimento gradual, quase casual, apresentando aos poucos os personagens principais. Todas as preocupações sociais e políticas do diretor estão claras como sempre, mas sem serem necessárias alusões forçadas. Assim como os personagens a história flui naturalmente com muita ação, diversão e um clímax ousado e divertido. Poucos diretores se dariam ao trabalho de criar toda uma sequência de batalha entre dois azes, apenas para fazê-los terminar tudo em terra firme, como dois homens cansados, suados e sem fôlego. Poucos conseguiriam fazer todo o caminho inverso, num espaço de poucos segundos, e nos fazer acreditar que tudo é tão natural. Miyazaki tem este dom: fazer com que acreditemos que a magia é indissociável da vida. E ninguém faz isto melhor.
Porco Rosso nunca foi lançado oficialmente no Brasil.
Ficha Técnica
Titulo: Porco Rosso
Titulo Original: Scarlet Pig (Kurenai no Buta)
Direção: Hayao Miyazaki
Produção: Toshio Suzuki
Roteiro: Hayao Miyazaki
Música: Joe Hisaishi
Ano de Lancamento: 1992
País: Japão
Gênero: Animação/Aventura/Policial
Estúdio: Studio Ghibli
Duração: 94 min.
Texto de autoria de Deborah Magnani, agradeço pelo autorização do uso em nosso blog.
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