11 de dezembro de 1983 (continuação)
Fui para casa para tentar resgatar algumas coisas, algumas velhas fotos que se salvaram,um brinquedo ou dois. Também se salvou uma de minhas pistolas, um antigo revólver de guerra. Não faria muito estrago, mas o manterei sob almofada esta noite só por segurança.
13 de dezembro de 1983
Liguei para a policia novamente... nada. Todos os forenses estão de volta e não
encontraram nada, nada de vestígios ou digitais, nem DNA, nenhum sangue, nada
restou do corpo da minha esposa, nem sinais de que em algum momento tenha havido algum estranho na casa. Exatamente o tipo de trabalho policial de pouca qualidade que eu esperaria.
Os investigadores me disseram que um curto circuito foi a causa do incêndio, quando pedi para ver a prova de qual cabo teria causado o incêndio, eles não conseguiram suportar o que disseram, foi só uma conversa sem sentido a respeito das marcas nas paredes, nenhuma evidência real.
O que disseram que me pareceu interessante foi que todas as evidências indicavam que o fogo teve sua maior potência e seu início no teto do quarto do bebê. O que não tem muito sentido, quase todos os incêndios elétricos se iniciam nas paredes, onde há fios.
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