Nos anos 70 retoma-se a discussão política ou existencial com Ettore Scola, herdeiro da comédia italiana surgida no pós-guerra, Francesco Rosi de "O Caso Mattei" (Il Caso Mattei / The Mattei Affair - 1972), Mario Monicelli por "Meus Caros Amigos" (Amici Miei / My Friends - 1975), Elio Petri por "A Classe Operária Vai ao Paraíso" (La Classe operaia va in paradiso / Lulu the Tool / The Working Class Goes to Heaven - 1971), Gillo Pontecorvo por "Queimada" (Queimada / Burn! / Mercenary, The - 1969), Valério Zurlini por "A Primeira Noite de Tranqüilidade" (La Prima Notte di Quiete / Il Professore - 1972), Dino Risi por "Perfume de Mulher" (Profumo di donna / Scent of a Woman / Sweet Smell of Woman / That Female Scent - 1974), Mauro Bolognini por "A Grande Burguesia" (Fatti di gente per bene / Drama of the Rich / La Grande Bourgeoise / The Murri Affair - 1974), Marco Ferreri por "A Comilança" (La Grande Bouffe / Blow-Out / The Grande Bouffe / La Grande abbuffata - 1973), Marco Bellocchio por "De Punhos Cerrados" (I Pugni in Tasca / Fist in His Pocket / Fists in the Pocket - 1965) e Bernardo Bertolucci por "O Último Tango Em Paris" (Ultimo tango a Parigi / Last Tango in Paris / Lê Dernier Tango à Paris - 1972).
O ultimo Tango em Paris
Na década de 80, toda a força e originalidade do cinema mediterrâneo continua presente nos irmãos Vittorio e Paolo Taviani (Pai patrão), Lina Wertmuller (Camorra), Ermano Olmi (A árvore dos tamancos) e Ettore Scola (O baile).
O baile
Os anos 90 trazem Giuseppe Tornatore (Cinema paradiso), Maurizio Nicheti (Ladrões de sabonete), Gabriele Salvatore (Mediterrâneo), Daniele Luchetti (O senhor ministro), Nanni Moretti (A missa acabou), Gianni Amelio (Ladrão de crianças) e, novamente, Monicelli (Parente é serpente), Scola (A viagem do capitão Tornado) e Fellini (A voz da lua).
Cinema Paradiso
Michelangelo Antonioni (1912)
Blow-up
Federico Fellini (1920-1993),
Nasce em Rimini, Itália, e trabalha como jornalista e caricaturista. Começa no cinema aos 19 anos, como roteirista de comédias. Considerado o maior gênio do cinema contemporâneo, Fellini cria em suas obras um universo extremamente rico e complexo. Busca inspiração em suas experiências pessoais, desenvolvendo um estilo fantástico e surreal. Em 1943 casa-se com a atriz Giulietta Masina, com quem fica até a morte. Entre suas obras-primas estão Os boas-vidas (1953) e Amarcord (1973), que retratam sua juventude, As noites de Cabíria (1957), com Giulietta Masina, A doce vida (1960), um perfil desiludido da burguesia italiana, Fellini oito e meio (1963), uma grande autobiografia, e E la nave va (1985), um de seus últimos sucessos.
8/2
Ettore Scola (1931)
Nós que amávamos tanto
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