No ultimo sábado dia 24, fomos ao bairro da Liberdade numa das festas mais tradicionais dentro da cultura japonesa que acontece aqui no Brasil.
Sobre a festa:
Também conhecida como o festival das estrelas, relata a Lenda de uma certa princesa Orihime e seu amado Kengyu podendo o casal encontrar uma vez por ano num dia do mês de Julho. Assim surge a Lenda e estória que neste dia as pessoas fazem pedidos e desejos no tanzaku (papeleta colorida) e amarra no bambu para que possa realizar os desejos.
As ruas do bairro da Liberdade prestam homenagem ao lendário sentimento de amor e carinho entre Orihime e Kengyu, proporcionando para os visitantes uma beleza única e inesquecível com enormes enfeites suspensos de papel colorido que simboliza as estrelas do Tanabata, uma sensação de leveza e graça que as enormes caudas ao balanço do vento imitam os cometas cruzando o céu.
A lenda:
Uma antiga lenda, criada há quatro mil anos e inspirada nas estrelas Vega e Altair, conta a estória de uma certa Princesa Orihime e seu amado Kengyu.
A Princesa Orihime era uma excelente tecelã e confeccionava a mais perfeita seda de que se tinha notícia. Preocupado com sua excessiva dedicação, o rei ordenou que ela se distraísse, dando passeios diários pelo reino. Em uma dessas ocasiões, Orihime conheceu o pastor Kengyu e os dois se apaixonaram.
Esquecendo-se completamente de suas obrigações, a princesa tecelã e o pastor dedicaram todo o tempo a esta paixão e por este motivo foram castigados, sendo transformados em estrelas e separados pela via láctea. Comovido com a tristeza do casal, o Senhor Celestial permite um único encontro anual entre os dois, num dia de julho.
Em agradecimento à dádiva recebida, o casal atende aos pedidos feitos em papéis coloridos (irogami) e pendurados em bambus (sassadake).
O Festival no Japão
Levada pela Família Imperial no inicio do século IX, a Cerimônia do Tanabata (Kikoden) sofreu alguns adaptações no Japão, com por exemplo, a substituição da seda por uma tradicional manifestação artística japonesa, o washi ou papel artesanal, n confecção dos enfeites, também denominados Tanabatas.nesta época, apenas a nobreza tinha acesso a esta comemoração.
A popularização do Festival teve inicio em 1946 com o objetivo de incentivar o povo japonês a ter forças para reconstituir o País depois da guerra.
Os enfeites eram pendurados em bambus, erguidos em vários pontos da cidade e naquele ano, apesar de todas as dificuldades, incluindo a falta de alimentos.
Foram erguidos 52 bambus em Sendai, capital da província de Miyagui. Com a visita do Imperador em 1947, este número subiu para 5.000 (cinco mil).
Mais fotos do Tanabata.
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