segunda-feira, 6 de abril de 2009

City of Life and Death - filme

Aqui fica o trailer de City of Life and Death, um filme do realizador Lu Chuan sobre o massacre de Nanquim. Esta longa metragem sobre este período negro na história da China e Japão deve estrear dia 22 de Abril. O Massacre de Nanquim (Nanjing, em chinês), comumente conhecido como o Estupro de Nanquim, foi um crime de guerra genocida cometido pelo exército imperial japonês em Nanquim, então a capital da República da China, após a cidade ter sucumbido ao ataque japonês no dia 13 de dezembro de 1937. Não há um consenso sobre a duração do massacre, embora a violência tenha perdurado por seis semanas, até o início de fevereiro de 1938.
Durante a ocupação de Nanquim o exército japonês cometeu numerosas atrocidades, como estupros, saques, incêndios criminosos e a execução tanto de prisioneiros de guerra como de civis. Embora as execuções tenham começado sob o pretexto de se eliminar soldados chineses disfarçados de civis, afirma-se que um grande número de inocentes foi identificado intencionalmente como combatentes inimigos e executados depois que o massacre ganhou força. Inúmeras mulheres e crianças também foram mortas, à medida que os estupros e assassinatos se espalharam.
De acordo com o Tribunal militar internacional para o Extremo Oriente, “estimativas feitas em uma data posterior indicam que o número total de civis e prisioneiros de guerra assassinados em Nanquim e em suas proximidades durante as primeiras seis semanas de ocupação japonesa foi de mais de 200.000.
Sabe-se que as estimativas não são exageradas pelo fato de que diversas sociedades que prestavam serviços como enterros e outras organizações contaram mais de 155.000 corpos. A maioria deles, relatou-se, estavam com as mãos amarradas atrás de suas costas. Estes números não levam em conta os corpos que foram destruídos pelos incêndios, jogados no Rio Yang-Tsé, ou eliminados de outra maneira pelos japoneses.
A dimensão real das atrocidades ainda é debatida entre a China e o Japão, com números que vão desde as alegações japonesas de diversos milhares, à alegação chinesa de uma contagem de mortos não-combatentes de 300.000.

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